segunda-feira, 7 de outubro de 2019

A lamentável cultura do advogado 0800

Como o costume de não cobrar consultorias jurídicas e receber somente pelo êxito da ação tem varrido bons profissionais da carreira advocatícia e piorado a qualidade dos serviços de modo geral.

Estevan Facure, Advogado
Publicado por Estevan Facure
há 3 dias
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Nobres colegas de profissão ou graduandos que almejam advogar, precisamos conversar urgentemente!
Irei ilustrar um o que ocorre a todo momento com uma grande parcela dos nossos colegas de profissão, advogados.
Imaginemos que vocês, nobres leitores, são recém-formados que buscam garantir seu sustento a partir da advocacia. Imaginemos que vocês, sozinhos ou conjuntamente com colegas de faculdade e/ou cônjuges, resolvam abrir um escritório.
Queridos amigos, não bastasse a dificuldade do início da profissão, em conseguir novos (leia-se “primeiros”) clientes, ainda temos que lidar com a cultura do advogado 0800, o advogado gratuito.
Hoje, falar que cobra consultoria jurídica espanta o cliente, infelizmente. Isso se deve, ao meu ver, a falta de união da classe e isso prejudica, em última análise, toda a sociedade, explico:
Primeiramente, não vou me alongar nos argumentos mais comuns (e absolutamente corretos) de todo o tempo que você, profissional, se dedicou na graduação, além das despesas com mensalidades, livros, xerox, alimentação, transporte e etc... Além, claro, de que o tempo gasto com algo inviabiliza o tempo-gasto-com-outra-coisa, ou seja, caso você não tivesse feito cinco anos de graduação, com certeza teria investido seu tempo em outra atividade que lhe renderia frutos.
Bem, passemos ao ponto que eu gostaria de chegar, o tempo que você gasta atendendo um cliente é um tempo que não volta mais, obviamente (mas estamos inseridos em uma cultura que é preciso dizer o óbvio), então, você deixou de trabalhar durante aquele lapso temporal e deixou de fazer outros serviços, como por exemplo: elaborar petições, ir ao fórum, escrever um artigo para o JusBrasil (hehe), etc.
Diante desse cenário, é muito comum o profissional dispender (leia-se literalmente “perder”) uma hora ou mais em um atendimento que não lhe renderá qualquer fruto. Muitas vezes, ao passar o preço dos seus serviços, o advogado “afugenta” o cliente e todo o tempo dispendido durante o atendimento foi por água abaixo.
  • O mesmo pensamento se aplica à cultura do êxito.
Cliente Mélvio da Silva Jr.: “Nossa, Dr., eu tenho que te pagar mesmo se eu não receber nada?”
Essa pergunta não é absurda, doutores, o cliente não é um louco desvairado de perguntar isso. Loucos desvairados somos nós, que não cobramos consulta, que não cobramos honorários iniciais e que trabalhamos pelo êxito.
Não bastasse isso, excelências, ainda temos que lidar com um judiciário fa-li-do! Aqui em Uberlândia-MG é normal aguardar 06 meses ou mais por um despacho! Um despacho, senhores! Não uma sentença! É normal demorar ANOS para CITAR um Requerido! Esta semana completou UM ANO que estamos esperando a expedição de um alvará no JUIZADO ESPECIAL! Um ano da penhora e nada do alvará! Juizado Especial! Um ano! Tragam o bolo, velas e guaraná!
Imaginemos você, jovem advogado, com seu escritório recém-inauguradocomo você sobreviverá sem honorários iniciais? Você consegue esperar cinco anos uma sentença para começar a receber? Consegue aguardar décadas por um trânsito em julgado? Consegue se dar ao LU-XO de não cobrar consultoria? Consegue se dar ao LU-XO de cobrar só pelo êxito?
Sabemos, ainda, excelências, que muitos julgamentos são proferidos por não-magistrados (estagiários, assessores, etc.). Voltamos a falar no judiciário fa-li-do. As vezes a sua elaboradíssima petição sequer será lida pelo juiz! Talvez a sentença, depois de anos de processo, seja uma verdadeira aberração jurídica e todo o seu trabalho foi água abaixo. Você trabalhou mal? Não! Irá receber honorários? Também não! Precisamos acabar com essa cultura do receber pelo êxito! Se não deu certo, não necessariamente é “incompetência” (entre um milhão de aspas) do advogado.
É evidente, doutores, que eu estou falando da regra, e não da exceção. Se aparecer uma mulher no meu escritório, como já aconteceu, absolutamente desemparada financeiramente, vítima de uma violência patrimonial do ex-marido, eu posso sim atendê-la sem cobrar! Isso vai da liberdade de cada profissional! Minha crítica é a cultura! É a regra!
  • Como essa cultura do advogado-0800 afeta a qualidade do serviço prestado?
Volto a explanar obviedades, doutores, mas é preciso debater o assunto! Qual o ânimo de um advogado que trabalha pelo êxito? Que trabalha para começar a receber daqui 05 anos? Que sequer sabe se receberá pelo serviço prestado? Que atende de graça e doa seu conhecimento jurídico?
Você, leitor, atenderia da mesma forma um cliente pagante e outro não-pagante? Elaboraria uma petição com o mesmo zelo? Alguns diriam que sim, mas acredito que a maioria diria que não. We’re only human, after all.
No mês passado, meu querido pai fez uma cirurgia cardiaca. Imagine se ele sugerisse ao médico que só pagaria pelo êxito. O médico iria rir, certo? Pois bem...
Enfim, doutores, muitos advogados têm abandonado a advocacia por conta dessa cultura e isso me entristece sobremaneira. Precisamos debater esses assuntos mais abertamente. Precisamos expor nossas opiniões sem medo das críticas. As críticas virão, filtremos as verdadeiramente construtivas para que nós consigamos ter uma carreira em constante ascensão.
Uma carreira de sucesso a todos vocês, nobres colegas!

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Apoiadora: Dra. Camilla de Lellis Mendonça. Advogada. Mestranda em Direito do Trabalho pela Universidade de São Paulo (USP). Especialista em Direito do Trabalho pela Universidade de São Paulo (USP). Graduada pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Membro da Clínica de Enfrentamento ao Trabalho Escravo de Uberlândia (ESAJUP/UFU) e dos grupos de estudo GETRAB-USP e NTADT-USP. Membro e Coordenadora das Newsletter Cielo Laboral.

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

Poupar é missão impossível?


Poupar é missão impossível? 9 vilões que impedem você de guardar dinheiro.


Sophia Camargo
Colaboração para o UOL, em São Paulo
Guardar dinheiro parece uma missão impossível? Você sabe que gastar mais do que ganha não é bom, mas vive entrando no cheque especial? Sabe que poupar uma parte dos recursos é importante para o futuro, mas o salário insiste em não chegar ao fim do mês? Tem algo errado aí.
Poupar é como fazer dieta, compara o educador financeiro José Vignoli, do portal Meu Bolso Feliz. É preciso ter disciplina e criar o hábito.
Eu nunca vi alguém que tenha comprado um livro de dieta e lido tudo até o fim. Só comprar o livro não emagrece, é preciso fazer o regime.
Veja abaixo 9 motivos que atrapalham suas economias e vire o jogo:

1) Não acreditar na valorização do dinheiro investido

iStock
Para o educador, esse é o principal motivo pelo qual as pessoas não se dedicam a poupar todo mês: não acreditar que aquela pequena economia mensal pode se tornar uma grande quantia no futuro. "Se você começou a trabalhar com 20 anos, tem 29 anos e não guardou R$ 50 por mês, você já perdeu nove anos de poupança", diz. Se uma pessoa economizasse R$ 100 por mês*, conseguiria juntar: 
  • após 5 anos: R$ 6.312 = 3 vídeogames de última geração + 3 jogos;
  • após 10 anos: R$ 13.282 = cruzeiro para duas pessoas Brasil/Itália (21 dias) + dinheiro extra para compras;
  • após 20 anos: R$ 29.472 = carro popular seminovo com ar condicionado + 2 anos de seguro;
  • após 30 anos: R$ 49.207 = carro sedã novo.

2) Desorganização

Arte/UOL/Stefan
Um grande erro é não saber quanto ganha ou quanto gasta por mês e confiar na memória para calcular se tem dinheiro para gastar. Outro erro é fazer os cálculos considerando o salário bruto, em vez do líquido --após os descontos. É preciso manter um orçamento doméstico, com ganhos e gastos, e mantê-lo sempre atualizado. Segundo Vignoli, quem nunca fez isso antes deve começar da maneira mais simples possível, sem complicações. O importante é fazer todo dia, até criar o hábito. "Não é porque eu montei uma planilha num domingo chuvoso que o problema está resolvido."

3) Pouca dedicação

iStock
Não adianta se propor a economizar 10% da renda mensalmente e, na hora de guardar dinheiro, sempre arranjar uma desculpa para gastar. "Você acaba criando uma dívida consigo mesmo e nunca paga isso", diz. Assim que receber o dinheiro, separe o que vai ser guardado e invista logo. 

4) Falta de conhecimento

Thinkstock
É preciso ler e se informar sobre as finanças, conhecer os tipos de investimentos, aplicações, empréstimos. "As pessoas se informam sobre todos os detalhes antes de comprar uma casa ou um carro, mas aceitam qualquer palpite quando vão investir o dinheiro que vai garantir as suas vidas", diz Vignoli. "Ou ela se interessa e vai aprender ou será sempre uma vítima."

5) Não estabelecer metas

iStock
Poupar sem um objetivo é uma maneira fácil de perder o controle. É aconselhável separar as economias de acordo com cada objetivo. Cada vez que esse objetivo for atingido, escolha outro e continue a poupar. É preciso ter consciência, por exemplo, que o dinheiro guardado para a aposentadoria não deve ser usado no meio do caminho para comprar um carro zero. Se quiser comprar o carro, junte dinheiro para isso também. 

6) Viver só no presente

Thinkstock
As compras impulsivas são vilãs do planejamento financeiro. Para evitar isso, sempre se pergunte: eu preciso disso agora? Outra dica é não comprar imediatamente, deixar para comprar no outro dia. Se for realmente necessário, você voltará, mas é quase certo que não irá fazer isso. Outro problema que compromete o orçamento é não ter uma reserva para imprevistos. Na hora do aperto, é preciso recorrer a um empréstimo ou, até mesmo, se desfazer do patrimônio. Um bom parâmetro é poupar o equivalente a seis meses de salário para essa reserva emergencial. 

7) Ignorar os pequenos gastos

Getty Images/iStockphoto
Tomar aquele café com pão de queijo na padaria são R$ 10 a menos no bolso. Se for todo dia, são R$ 300 a menos por mês. Se você guardasse esses R$ 300 por mês*, em um ano teria R$ 3.639. O que você faria com esse dinheiro extra?

8) Não envolver a família e amigos

iStockphoto
Não adianta nada você se esforçar ao máximo para economizar se a família gasta tudo sem pensar. Para dar certo, é preciso que todos façam economia. "É preciso conversar sobre dinheiro quando está tudo bem, e não só quando a vaca foi pro brejo", diz Vignoli. Se é solteiro e os amigos vivem convidando para baladas, é preciso perder a vergonha e dizer a eles que está tentando economizar.

9) Cobrir o negativo dos filhos

Getty Images
Dar mesada é uma maneira de educar os filhos financeiramente. É importante dar um valor, ensinar que uma parte deve ser economizada e nunca cobrir os gastos do filho. "Se a mesada acabou, o filho tem que esperar o próximo mês para comprar. Se o pai cobre o rombo todos os meses, ele está criando um futuro consumidor do cheque especial", diz Vignoli.
* Os cálculos apresentados na reportagem foram feitos pela economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, considerando um rendimento de 2% acima da inflação. Segundo ela, hoje o Tesouro Selic rende 6% acima da inflação; então, o cálculo foi conservador.

quarta-feira, 22 de junho de 2016

RENEGOCIE SUA DÍVIDA

Você deve e deseja pagar a dívida, mas com um valor que caiba no orçamento? O caminho é renegociar o pagamento do débito. O ideal é procurar o fornecedor e tentar acertar o parcelamento da dívida em mais vezes.

Deve-se analisar detalhadamente o contrato do financiamento (valor, juros e o valor das parcelas). Confira as parcelas em aberto e calcule o que é possível você aceitar na negociação. Faça a solicitação por escrito e dê prazo para resposta. Exija o Custo Efetivo Total, que envolve tudo que faz parte da cobrança.

Caso a negociação não surta resultado outra possibilidade é pagar a dívida em juízo. Mas só é cabível a partir do momento que o credor cometer abusos com cobranças de altas taxas de juros, desobediência ao pactuado em contrato, ou quando o credor não quer receber o débito, entre outros motivos.

O credor não é obrigado a renegociar. Mas se ele aceitar novas condições e você deixar de cumprir alguma parcela do acordo sua situação volta à estaca zero, com a dívida a ser quitada em menos tempo. Por isso, ao renegociar cuidado para não aceitar condições que o seu orçamento não comporta.


Via endividados.com.br por Maria Inês Dolci

Fonte: Folha Online - 20/06/2016

segunda-feira, 20 de junho de 2016

Está endividado? Confira algumas dicas para não ficar no vermelho

O elevado índice de desemprego tem levado várias famílias à inadimplência. Quem viveu ou vive essa experiência sabe como é difícil contornar a situação e zerar o saldo devedor. Visando sanar o problema, muitos consumidores optam pela renegociação do débito, empréstimos e até a portabilidade da dívida. O que muitos não sabem é que, se alguns detalhes não forem verificados, essas transações pode gerar muito transtorno.

Para evitar que feche negócios que não sejam vantajosos, listamos abaixo algumas dicas.

Faça uma planilha para avaliar o quanto poderá destinar ao pagamento da dívida 

O primeiro passo é fazer uma planilha com o levantamento de todos os seus ganhos e gastos mensais. Assim terá clareza sobre o valor real que poderá destinar à renegociação da dívida.

Existem várias instituições que oferecem planilhas gratuitas na internet que ajudam no controle de seus gastos. 

Renegociar pode ser uma saída

Diante do real valor que você pode usar para pagar as dívidas, vá à instituição credora e logo no início da renegociação deixe claro o valor disponível para o pagamento. Isso possibilita adequar o valor ao número de parcelas de forma a beneficiar os dois lados.

Tenha em mente nesse processo que a dívida anterior é extinta e é criada uma nova. Por isso, só aceite propostas que realmente possa honrar, sem prejuízo de seu sustento ou o de sua família. Caso contrário, seu nome será negativado novamente.

Portabilidade bancária

Se não obter sucesso na renegociação, a portabilidade bancária pode ser uma alternativa. Ao pensar em transferir uma dívida de uma instituição financeira para outra, o consumidor deve buscar o menor custo para esse crédito. Especialistas ressaltam que, se a nova taxa de juros ofertada na troca de banco for menor do que a existente e a portabilidade de crédito não vier acompanhada de tarifas ou a contratação de novos serviços remunerados é bem provável que a operação venha a ser mais vantajosa.

Saiba mais sobre a Portabilidade da dívida.

Tenha cuidado para não cair em golpes ao procurar empréstimos

Se avaliar que recorrer a novos empréstimos para saldar o débito é a melhor opção, verifique as taxas de juros e os valores da prestação e só feche negócio quando tiver certeza que a escolha não trará possíveis prejuízos.

Evite fazer esse tipo de transação por telefone. Caso esteja negociando com uma instituição que não seja reconhecida, como um banco, antes do acordo, faça uma consulta na internet para obter mais informações sobre a idoneidade da empresa, evitando assim, possíveis golpes.

Alerta: Antes de fechar qualquer contrato com qualquer instituição, leia atentamente todas as cláusulas e não tenha vergonha de perguntar o que não entendeu. Se ainda assim as dúvidas persistirem, procure o Procon mais próximo de sua região, buscando mais esclarecimentos.

 

por Ronaldo Fróes

Fonte: Portal do Consumidor - 15/06/2016

quarta-feira, 15 de junho de 2016

10 DICAS PARA SE PROTEGER CONTRA FRAUDES

10 DICAS PARA SE PROTEGER CONTRA FRAUDES

Com alto número de tentativas de golpes divulgado pela Serasa Experian, confira algumas ações que podem proteger o consumidor.
É preciso se proteger: somente em abril deste ano, foram mais de quatro mil tentativas de golpe por dia, segundo o Indicador Serasa Experian de Tentativas de Fraude – Consumidor. De acordo com estudos da Serasa, basta perder um documento pessoal para dobrar a probabilidade de o consumidor ser vítima de um golpe. Para se prevenir, quem teve seus documentos extraviados, além de fazer um Boletim de Ocorrência (B.O.), deve cadastrar um alerta gratuito na Serasa pelo link: www.serasaconsumidor.com.br/servicos-roubo-perda-de-documentos.
Esse registro do extravio ou roubo dos documentos, como Registro Geral (RG), carteira de trabalho, CPF, carteira de habilitação e título de eleitor, além de folhas de cheques pode ajudar a evitar dores de cabeça. O sistema deixa disponível um aviso para os clientes da Serasa em todo o país.
Esse alerta permanece no sistema de consultas por dez dias úteis. Para que permaneça por tempo indeterminado, dentro desse prazo, o consumidor precisa preencher uma declaração disponível na mesma página do cadastro e enviá-la junto com uma cópia do B.O. por e-mail ou correio. Se alguém já teve no passado algum documento extraviado e ainda não registrou as informações, também pode realizar o cadastro.
Confira abaixo 10 dicas da Serasa para o consumidor se proteger das fraudes.

NO MUNDO FÍSICO:

1)    Não perder de vista seus documentos de identificação quando solicitados para protocolos de ingresso em determinados ambientes ou quaisquer negócios; do mesmo modo, não deixar que atendentes de lojas e outros estabelecimentos levem seus cartões bancários para longe de sua presença sob a desculpa de efetuar o pagamento.
2)    Tomar cuidado ao digitar a senha do cartão de débito/crédito na hora de realizar pagamentos, principalmente na presença de desconhecidos.
3)  Não informar os números dos seus documentos quando preencher cupons para participar de sorteios ou promoções de lojas.

NO MUNDO VIRTUAL:

4)   Ao ingressar em um site, verificar se possui certificado de segurança. Para isso, basta checar se o http do endereço vem acompanhado de um “s” no final (https). Há ainda certificados que ativam um destaque em verde na barra do navegador.
5)    Não fazer cadastros em sites que não sejam de confiança.
6)    Ter cuidado com sites que anunciam oferta de emprego ou produtos por preços muito inferiores ao mercado.
7)    Não compartilhar dados pessoais nas redes sociais que podem ajudar os golpistas a se passarem por você.
8)    Manter atualizado o antivírus do seu computador, diminuindo os riscos de ter seus dados pessoais roubados por arquivos espiões.
9)    Evitar realizar qualquer tipo de transação financeira utilizando computadores conectados em redes públicas de Internet.
10) Ao usar computadores compartilhados, verificar se fez o log off das suas contas (e-mail, internet banking, etc.).

CPF PROTEGIDO

A Serasa também tem um outro serviço que pode ajudar: o MeProteja. Disponível gratuitamente, por 15 dias, para quem já cadastrou seus documentos perdidos, o serviço acompanha 24 horas por dia as movimentações do CPF e toda vez que o número do documento for consultado na hora de uma compra no comércio ou empréstimos em bancos, o serviço avisa o cidadão por e-mail e mensagem no celular (SMS).
É um alerta no caso de tentativa de abertura de empresa com o número do documento, se o titular estiver prestes a ser negativado ou ainda quando o consumidor sair do cadastro de inadimplência. O MeProteja também informa ao consumidor a relação dos números de telefone fixo que estão cadastrados no CPF e parcelas atrasadas que podem gerar negativação. Além disso, o serviço envia dicas antifraude (como essas acima).
Depois dos 15 dias, o consumidor pode contratar o serviço no site da Serasa.

Fonte: Consumidor Moderno - 14/06/2016.

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Bate recorde número de pessoas que buscam credores para quitar dívidas

7,2 milhões deixaram lista de inadimplentes no 1º trimestre deste ano. A pesquisa é realizada pela Serasa Experian. No primeiro trimestre deste ano, 7,2 milhões de consumidores deixaram a lista de inadimplentes, uma alta de 4,5% em relação ao mesmo período de 2012, segundo levantamento da Serasa Experian, divulgado nesta quinta-feira (11). De acordo com a Serasa, esse número é o maior já registrado para o primeiro trimestre desde 2006, quando iniciou a medição. Na avaliação dos economistas da Serasa Experian, trata-se de uma boa notícia, pois cada consumidor teve que regularizar entre três e quatro dívidas de janeiro a março para deixar a lista de inadimplentes. Os economistas apontam que os principais motivos para o aumento de consumidores que regularizaram pendências são a expansão das renegociações de dívidas (incluindo pela internet), os juros reduzidos, o desemprego baixo, a evolução da renda, além do menor ritmo de crescimento do endividamento no ano passado (2012), com decréscimo gradual do comprometimento da renda com prestações. "Como a inadimplência do consumidor está numa trajetória decrescente, este é um bom momento para o consumidor colocar sua vida financeira em ordem", dizem os economistas da Serasa, em nota. Fonte: G1 notícias - 10/04/2013 Via www.endividado.com.br

segunda-feira, 8 de abril de 2013

DÚVIDAS E MODELO DE CONTRATO PARA EMPREGADAS DOMÉSTICAS

Os novos direitos dos empregados domésticos estão mudando o dia a dia das famílias brasileiras. As regras criaram muitas obrigações para os patrões e, consequentemente, levantaram diversas dúvidas sobre o tema. O Dinheirama já abordou o tema recentemente e respondeu algumas das principais dúvidas, mas o conhecimento sobre todos os pontos dos novos direitos é importante. Tanto o patrão como a empregada doméstica precisam estar atualizados com as novidades impostas pela nova lei. Por isso, selecionamos mais algumas questões sobre a jornada de trabalho da empregada doméstica e o contrato de experiência de doméstica. Como controlar a jornada de trabalho da minha empregada? A maioria dos especialistas aconselha o uso de livro de ponto, onde a empregada anota os horários de entrada, saída e intervalos. De quanto tempo é o intervalo? A lei prevê duas horas de intervalo, sendo uma de almoço e uma de descanso, além da jornada. No entanto, é importante lembrar que durante esse período o empregador não pode usar qualquer tipo de serviço da doméstica. Assim, a empregada pode trabalhar oito horas, ter duas de descanso e ainda fazer até duas horas extras por dia. As folgas podem ser dadas durante a semana, em dias úteis, em vez de no fim de semana? Recomenda-se que pelo menos uma folga por mês seja aos domingos. É permitido descontar comida, luz, água da empregada? Se o patrão não descontava até agora, passar a descontar será uma alteração prejudicial para o funcionário. Se for empregado novo, já contratado após a lei, é recomendável esperar a regulamentação do Ministério do Trabalho. É permitido fazer contrato de experiência de doméstica? Sim e, após a nova legislação, deve ser feito um contrato de experiência. Esse contrato precisa ser feito por escrito, terá duração máxima de 90 dias e não dispensa o registro em carteira. A diferença é que, em caso de demissão, não é preciso pagar o aviso-prévio e nem a multa de 40% sobre o saldo do FGTS. Como é este contrato? Luciano Viveiros, advogado trabalhista e professor de Direito do Processo do Trabalho da FGV e Facha, preparou um modelo de contrato para ser usado com empregadas domésticas. Modelo de contrato para empregadas domésticas CLÁUSULA I: Fulana, brasileira, casada, empregada doméstica, residente à Rua X, nº tal, RG nº X, CPF nº Y, por diante designada EMPREGADA, obriga-se a prestar serviços e atividades de natureza doméstica no âmbito residencial e familiar para CICLANA, brasileira, solteira, profissão tal, domiciliada no endereço tal, RG nº X , CPF nº Y, mediante a remuneração de R$ 802,53 (oitocentos e dois reais e cinquenta e três centavos) mensais paga até o 5º (quinto) dia útil do mês. CLAÚSULA II: A prestação do serviço será efetivada de segunda a sexta, no horário das 8h às 17h com intervalo de uma hora para almoço. Para que seja respeitada a jornada de 44h semanais, a EMPREGADORA poderá exigir que a referida compensação seja efetivada com ajuste de mais uma hora acrescida da jornada diária sem prejuízo das horas extras que porventura sejam necessárias. OU CLÁUSULA II: A prestação do serviço será efetivada de segunda a sexta, no horário de 7 às 17h com intervalo de duas horas para almoço. Para que seja respeitada a jornada de 44h semanais a EMPREGADORA poderá exigir que a referida compensação seja efetivada com ajuste de mais uma hora acrescida da jornada diária sem prejuízo das horas extras que porventura sejam necessárias Parágrafo único: O controle da jornada será realizado através de livro de ponto próprio de acesso comum às partes, subscrito pela EMPREGADA com a ciência da EMPREGADORA, bem como em registro nas ANOTAÇÕES GERAIS da CTPS da EMPREGADA. CLÁUSULA III: O presente Contrato terá a vigência de 45 dias, podendo ser renovado por mais 45 dias, respeitado o prazo de 90 dias e dentro do período de experiência. Se for do interesse das partes poderá ser renovado, automaticamente, e passará a vigorar a prazo indeterminado. CLÁUSULA IV: E por estarem de pleno acordo com as cláusulas acima, as partes firmam o presente termo em duas vias, sendo que uma via ficará em poder da EMPREGADORA e outra com a EMPREGADA. Fonte: Yahoo - 05/04/2013